Favorito absoluto para classificar-se nesta quarta-feira à decisão da Copa Libertadores, o Santos entra em campo contra o Cerro Porteño-PAR, às 21h50 (de Brasília), em Assunção, com a missão de defender um tabu de 46 anos. A última vez que o time brasileiro foi eliminado em um mata-mata de Libertadores após vencer a partida de ida foi no longínquo ano de 1965.
Na ocasião, o Santos, então comandado por Pelé, encarou o Peñarol pela semifinal daquele ano e triunfou no primeiro jogo por 5 a 4. Contudo, sucumbiu nos dois confrontos seguintes (por 3 a 2 e 2 a 1 - os jogos eliminatórios eram disputados em melhor de três embates) e deu adeus ao sonho do tricampeonato - a equipe havia conquistado em 1962 e 1963 seus dois únicos títulos continentais.
Desde então, o Santos disputou a Libertadores em seis oportunidades e jamais foi eliminado depois de vencer o duelo de ida. Em 1984, caiu ainda na primeira fase com sua pior campanha na história do torneio. Em 2003, foi derrotado duas vezes pelo Boca Juniors-ARG na decisão (2 a 0 e 3 a 1) e, no ano seguinte, caiu diante do Once Caldas-COL nas quartas de final com um empate e um revés (1 a 1 e 1 a 0).
Voltou a sucumbir nas quartas nas edições de 2005 e 2008, contra Atlético-PR e América-MEX, respectivamente. Contra os brasileiros, despediu-se com dois reveses (3 a 2 e 2 a 0), enquanto perdeu a primeira para os mexicanos (2 a 0) e conquistou uma inútil vitória no confronto de volta (1 a 0). Na competição de 2007, por sua vez, também triunfou no segundo jogo (3 a 1) contra o Grêmio, mas perdeu o de ida (2 a 0) e foi eliminado pelo critério de gols marcados fora de casa.
Nesta quarta, como venceu no Pacaembu por 1 a 0, com gol de Edu Dracena, o Santos precisa de apenas um empate para avançar à decisão da Libertadores pela quarta vez em sua história. Qualquer derrota por um gol de diferença, desde que também marque tentos, classifica a equipe brasileira à final. O adversário sai do confronto entre Vélez Sarsfield-ARG e Peñarol-URU.
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