O Palmeiras estava há 13 anos sem conquistar um título expressivo no futebol brasileiro. O último deles havia sido a Copa Libertadores da América, considerado até hoje como o maior troféu da história alviverde. Mas a agonia chegou ao fim nesta quarta-feira, com a celebração da Copa do Brasil, após empate por 1 a 1 contra o Coritiba, no Estádio Couto Pereira. Para isso, contudo, a equipe precisou superar alguns "fantasmas" antes de se firmar como maior campeão nacional de todos os tempos no País.
Com dez títulos em solo brasileiro das duas maiores competições - a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro - o clube do Palestra Itália se firmou como o maior vencedor do futebol nacional da história. Deixou para trás o Santos, com nove troféus, sendo seis deles na Era Pelé, o Corinthians, com cinco brasileiros e três Copas do Brasil, e o Flamengo, com seis Nacionais e duas Copas do Brasil.
Com dez títulos em solo brasileiro das duas maiores competições - a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro - o clube do Palestra Itália se firmou como o maior vencedor do futebol nacional da história. Deixou para trás o Santos, com nove troféus, sendo seis deles na Era Pelé, o Corinthians, com cinco brasileiros e três Copas do Brasil, e o Flamengo, com seis Nacionais e duas Copas do Brasil.
O Palmeiras, por sua vez, possui agora dez taças, sendo duas de Copa do Brasil - foi bicampeão nesta quarta - e seis brasileiros, sendo dois Torneios Roberto Gomes Pedrosa e duas Taças Brasil nos anos 60, além de mais dois Nacionais na década de 70 e dois nos anos 90. O bastante para consagrar a agremiação como o maior campeão de todos os tempos.
E não foi fácil para atingir a honraria. O Palmeiras precisou superar alguns "fantasmas", como o das eliminações precoces nas Copas do Brasil mais recentes - como contra o Coritiba (2011), Sport (2008), Ipatinga (2007), Santo André (2004), Vitória (2003), ASA (2002) e São Paulo (2000) -, além de outros traumas em torneios menores, como o próprio Paulista vencido em 2008.
Ao longo da campanha invicta, com oito vitórias e três empates até o título, o Palmeiras teve que superar, em primeiro lugar, a si próprio. Isso porque o jejum de 13 anos sem títulos incomodava o clube, que acabava sucumbindo em competições menores contra times mais modestos. A sina sem grandes troféus mudou a realidade do Palmeiras, mas não suas raízes, que o guiaram rumo à conquista.
No atual torneio, o time alviverde também teve outros empecilhos ao longo da trajetória rumo ao título. O duelo contra o Grêmio, por exemplo, colocava frente a frente justamente o maior algoz do Palmeiras nos anos 90, responsável por eliminar a equipe em três ocasiões: nas Copas do Brasil de 1993 e 1995 e também na Copa Libertadores da América de 1995. No entanto, o Palmeiras ignorou o retrospecto, eliminou o rival com vitória no Olímpico por 2 a 0 e seguiu adiante.
Depois, o Palmeiras teve pela frente na decisão ninguém menos que o Coritiba, que massacrou a equipe no ano passado, pela mesma Copa do Brasil, mas pelas quartas de final.
A goleada por 6 a 0 do time paranaense ecoou por algum tempo entre os torcedores rivais e até pelos adeptos coxas-brancas, que se orgulhavam como nunca do resultado. Tudo mudou nesta quarta, com a confirmação do Palmeiras como campeão da Copa do Brasil e consequente fim do "sarro do 6 a 0". Obra do maior campeão nacional da história.
0 comentários:
Postar um comentário