Em busca do clima ideal para o jogo decisivo, o Palmeiras resolveu sair de São Paulo e se refugiou em Atibaia, no Interior. Só sairá de lá momentos antes do confronto com o Guarani, pelas quartas de final do Paulistão, às 18h30 de hoje, no Brinco de Ouro, em Campinas.
Preocupado com tudo o que vem acontecendo com o time - três derrotas, um empate e apenas uma vitória nos últimos cinco jogos do -, o técnico Luiz Felipe Scolari, decidiu antecipar a concentração na tentativa de deixar o grupo mais unido e longe de qualquer preocupação.
O treinador nunca gostou de tirar o time da Capital, ao contrário de seus antecessores. Vanderlei Luxemburgo, por exemplo, sempre realizava a pré-temporada em Atibaia e levava o grupo para o interior antes de jogos decisivos, enquanto Scolari não abre mão do CT alviverde.
Após dois dias de mistério e trabalhos com portões fechados, Felipão abriu as portas da Academia de Futebol, mas não deu para descobrir muita coisa sobre o time.
Na lista de relacionados, apenas uma novidade: a presença do atacante Maikon Leite, que se recupera de lesão no joelho esquerdo. O meia Valdivia e o atacante Luan, lesionados, nem viajaram. Felipão levará a dúvida de quem será o companheiro de Barcos até a hora do jogo.
Fernandão ganhou elogios do treinador após a última partida e virou favorito para ficar com a vaga, mas não será surpresa se Maikon Leite começar o jogo.
"Só vamos saber quem vai jogar na hora mesmo, mas todos estão preparados", disse o zagueiro Henrique, evitando dar pistas sobre a escalação.
GUARANI
Para o técnico Vadão, a semana de folga que o Verdão teve é relativa. "Eles podem até levar uma pequena vantagem, mas duvido que qualquer treino deles tenha sido mais forte que a partida que fizemos contra o Botafogo. Foi importantíssimo para o nosso time, já que também era um jogo decisivo", disse, referindo-se ao duelo com os cariocas, pela Copa do Brasil. O Bugre foi eliminado.
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