Chegou ao fim a passagem de Ricardo Gareca pelo Palmeiras. Em reunião realizada nesta segunda-feira, a diretoria de futebol alviverde decidiu encerrar o ciclo do argentino no Palestra Itália. A situação do treinador ficou insustentável após a derrota de 1 a 0 para o Inter, no Pacaembu, no último sábado, a sétima da equipe sob o seu comando neste Brasileiro.
Gareca deixa o Palmeiras na 16ª posição, com 17 pontos, na briga contra mais um rebaixamento - o Criciúma, que abre a luta contra a degola, conta com a mesma pontuação, mas fica atrás no saldo de gols.
Ao todo, o técnico, que desembarcou no Palmeiras após excelente trabalho em seu país com o Vélez Sarsfield, dirigiu o time em 13 jogos, com quatro vitórias, um empate e oito derrotas nas três competições em que esteve no banco de reservas (Brasileiro, Copa do Brasil e Copa EuroAmericana). Ele havia firmado contrato até 30 de junho de 2015.
O substituto de Gilson Kleina teve de convencer a sua família e recusar uma proposta do Racing-ARG para acertar com a cúpula palmeirense. Considerado barato para os padrões brasileiros, ele veio com um salário de cerca de R$ 150 mil mensais e trazendo dois profissionais de sua confiança para a comissão técnica, o auxiliar Sergio Santín e o preparador físico Néstor Bonillo, que também se despedem do clube.
Com a dispensa de Gareca, o Palmeiras terá de administrar a ‘mini-república' argentina montada pelo comandante. Mouche, Allione, Cristaldo e Tobio foram todos indicados por ele e prosseguem na Academia do Futebol.
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